O 1º Encontro sobre Abelhas Sem Ferrão, ocorrido em 26 de novembro, em Atibaia, SP, o evento buscou oferecer oportunidade para as pessoas conhecerem essas abelhas e a atividade de criação comercial.
As abelhas sem ferrão, também conhecidas como abelhas indígenas, e a sua criação, a Meliponicultura, foram o foco do evento. Essas abelhas, com mais de 250 espécies já identificadas no Brasil, apresentam várias espécies sendo criadas zootecnicamente em todo o território nacional.
No evento houve também oficinas, palestras e expositores, no Parque Municipal “Edmundo Zanoni”, abordando temas como a introdução à meliponicultura – incluindo biologia, criação racional e polinização, empreendedorismo com produtos das abelhas e legislação, tanto no que diz respeito ao Serviço de Inspeção Municipal (SIM) quanto ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI).
A pesquisadora Katia Braga falou sobre a importância das abelhas nativas para a agricultura, tanto diretamente, por meio da polinização de culturas agrícolas, quanto indiretamente, pois ao polinizar as plantas nativas, elas contribuem com a manutenção das matas que regulam o clima, produzem água, dentre outros serviços ambientais.
Ricardo Camargo, também pesquisador da Embrapa e representante da AMESAMPA, abordou a introdução à meliponicultura – histórico, diversidade das abelhas sem ferrão e noções básicas de sua criação racional.
A iniciativa contou com apoio da Embrapa, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), AMESAMPA (Associação dos Meliponicultores do Estado de São Paulo), Mbee e projeto Buzz no Jardim.